Imprensa cubana critica assassinato de Fidel Castro em Black Ops

Call of Duty: Black Ops (PC, Xbox 360 e PS3) se passa em uma realidade em que a Guerra Fria realmente confrontou em um conflito armado. Nos primeiros minutos do jogo é possível ver uma cena em que um jovem Fidel Castro é assassinado, e isso vem sendo alvo de críticas da imprensa do pais do ex-ditador

"Nova operação contra Cuba: EUA lançam jogo cujo objetivo é assassinar Fidel" é o título do artigo publicado no site do jornal editado pelo governo CubaDebate. O texto provoca o país norteamericano afirmando que "o que o governo dos Estados Unidos não fez em 50 anos, agora pretende fazer virtualmente", e explica que o assassinato de Castro ocorre já na primeira missão do jogo.

Sobre o modo multiplayer, o CubaDebate afirma que o novo Call of Duty "permite até 18 pessoas simultaneamente, o que garante combates violentos com assassinatos espetaculares e, sem dúvida, um divertimento para psicopatas" e que ainda "estimula atitudes sociopatas de crianças e adolescentes americanos".

O assassinato do líder da revolução cubana não foi o único alvo de críticas. Nos Estados Unidos, ex-soldados viram a data de lançamento de Black Ops como uma "jogada de marketing": o jogo saiu dois dias antes do Dia dos Veteranos, data que homenageia os americanos que perderam a vida na guerra. Ron Parkes, veterano da guerra do Vietnã, disse ao WinnipegFreePress que "é ofensivo lançar um jogo violento como esse na mesma semana em que nós honramos aqueles que não voltaram dos conflitos que o próprio jogo descreve".

Call Of Duty: Black Ops teve data de Lançamento em
09/11/2010 nos EUA.


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